A perda da continência urinária é uma condição desconfortável, embaraçosa e estressante, que pode afetar até 50% das mulheres em alguma fase de suas vidas. Cerca de 60% das mulheres acima de 60 anos apresentam incontinência urinária.
A paciente tende ao isolamento social, pois tem medo de estar em público e ocorrer uma perda urinária; muitas vezes, desiste da prática de esportes ou de outras atividades que possam revelar seu “problema”. Sua vida passa a depender da disponibilidade de banheiros, Passa a sofrer, então, com dificuldades sexuais, alterações do sono e repouso.
Essas Mulheres, silenciosamente, têm uma queda na auto-estima, tornando-se deprimidas, angustiadas e irritadas. Freqüentemente sentem-se humilhadas e embaraçadas demais para falar sobre seu problema. Além disso, há o inevitável e inexorável fator envelhecimento, que faz com que algumas mulheres adiem a procura por um serviço especializado para tratamento, pós acreditam ser comum ou esperado que uma mulher idosa perca urina. Apenas quando a qualidade de vida está demasiadamente comprometida pela incontinência urinária elas procuram serviço médico.